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domingo, 7 de abril de 2013

JESUS É DEUS?


Você já encontrou uma pessoa que é o centro das atenções onde quer que vá? Alguma característica misteriosa e indefinível o distingue de todas as outras pessoas. Pois foi isso que aconteceu dois mil anos atrás com Jesus Cristo. Porém não foi simplesmente a personalidade de Jesus que cativou aqueles que o ouviam. Aqueles que puderem ouvir suas palavras e observar sua vida nos dizem que existia algo em Jesus de Nazaré que era diferente de todas as outras pessoas.

A única credencial de Jesus era ele mesmo. Ele nunca escreveu um livro, comandou um exército, ocupou um cargo político ou teve uma propriedade. Normalmente ele viajava se afastando somente alguns quilômetros do seu vilarejo, atraindo multidões impressionadas com suas palavras provocativas e seus feitos impressionantes.

Ainda assim, a magnitude de Jesus era óbvia para todos aqueles que o viram e ouviram. E enquanto a maioria das grandes personalidades históricas desaparece nos livros, Jesus ainda é o foco de milhares de livros e controvérsias sem paralelos na mídia. Grande parte dessas controvérsias envolvem as afirmações radicais que Jesus fez sobre si mesmo, afirmações que espantaram tanto seus seguidores quanto seus adversários.

Foram principalmente as afirmações únicas de Jesus que fizeram com que ele fosse considerado uma ameaça pelas autoridades romanas e pela hierarquia judaica. Embora fosse um estranho sem credenciais ou força política, em apenas três anos Jesus foi capaz de mudar a história dos mais de 20 séculos seguintes. Outros líderes morais e religiosos influenciaram a história, mas não como o filho de um carpinteiro desconhecido de Nazaré.

Qual era a diferença de Jesus Cristo? Ele era apenas um homem de grande valor ou era algo mais?

Essas perguntas nos levam ao cerne do que Jesus realmente era. Alguns acreditam que ele era simplesmente um grande professor de moral, já outros pensam que ele foi simplesmente o líder da maior religião do mundo. Porém muitos acreditam em algo muito maior. Os cristãos acreditam que Deus nos visitou em forma humana, e acreditam que há evidências que provam isso.

Após analisar com cuidado a vida e as palavras de Jesus, C.S. Lewis, antigo cético e professor de Cambridge, chegou a uma espantosa conclusão, que alterou o rumo de sua vida. Então quem é Jesus de verdade? Muitos dirão que Jesus foi um grande professor de moral. Ao analisarmos mais cuidadosamente a história do homem que causa mais controvérsias em todo o mundo, primeiramente devemos perguntar: será que Jesus foi simplesmente um grande professor de moral?

Grande professor de moral?

Mesmo os membros de outras religiões acreditam que Jesus foi um grande professor de moral. O líder indiano Mahatma Gandhi falava muito bem sobre a integridade e as palavras sábias de Jesus.

Da mesma forma, o estudioso judeu Joseph Klausner escreveu, “Admite-se mundialmente… que Cristo ensinou a ética mais pura e sublime… que joga nas sombras os preceitos e as máximas morais dos mais sábios homens da antiguidade.”

O Sermão do Monte de Jesus foi considerado o maior de todos os ensinamentos sobre ética humana já feito por uma pessoa. De fato, muito do que conhecemos atualmente como “direitos iguais” é resultado dos ensinamentos de Jesus. O historicista Will Durant, que não é cristão, disse a respeito de Jesus: “Ele viveu e lutou persistentemente por ‘direitos iguais’, e nos tempos modernos teria sido mandado para a Sibéria. ‘O maior dentre vós será vosso servo’ é a inversão de toda a sabedoria política, de toda a sanidade.”

Muitos, como Gandhi, tentaram separar os ensinamentos de Jesus sobre ética de suas afirmações a respeito de si mesmo, acreditando que ele era simplesmente um grande homem que ensinava grandes princípios morais. Essa foi a abordagem de um dos Pais Fundadores dos Estados Unidos, o presidente Thomas Jefferson, que editou uma cópia do Novo Testamento retirando as partes que considerava que se referiam à divindade de Jesus e deixando as partes a respeito do ensinamento morais e éticos.  Jefferson carregava consigo essa versão editada do Novo Testamento, reverenciando Jesus como o maior professor de moral de todos os tempos.

De fato, as memoráveis palavras de Jefferson na Declaração de Independência tiveram como base os ensinamentos de Jesus de que toda pessoa é de imensa e igual importância perante Deus, independente de sexo, raça ou status social. O famoso documento diz: “Consideramos estas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os homens são criados iguais, dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis…”.
Mas Jefferson não respondeu uma pergunta: Se Jesus afirmou incorretamente ser Deus, ele não poderia ter sido um bom professor de moral. No entanto, Jesus de fato afirmou sua divindade? Antes de observarmos o que Jesus afirmou, precisamos analisar a possibilidade de ele ter sido simplesmente um grande líder religioso.

Grande líder religioso?

Surpreendentemente, Jesus jamais afirmou ser um líder religioso. Ele nunca se envolveu com políticas religiosas ou promoveu agressivamente suas causas, além de atuar quase sempre fora de locais religiosos.
Ao comparar Jesus com outros grandes líderes religiosos, uma notável distinção aparece. Ravi Zacharias, que cresceu na cultura hindu, estudou religiões do mundo todo e notou uma diferença fundamental entre Jesus Cristo e os criadores de outras grandes religiões.

“Em todos esses, existe uma instrução, um modo de viver. Não é Zaratustra quem você consulta, é Zaratustra quem você escuta. Não é Buda que o liberta, são as Nobres Verdades que o instruem. Não é Maomé que o transforma, é a beleza do Corão que o lisonjeia. No entanto, Jesus são somente ensinou ou expôs sua mensagem. Ele era a sua própria  mensagem”.

A verdade na afirmação de Zacharias é ressaltada pelas diversas vezes nos Evangelhos em que os ensinamentos de Jesus foram simplesmente “Venha a mim”, “Siga-me” ou “Obedeça-me”. Além disso, Jesus deixou claro que sua principal missão era perdoar os pecados, algo que somente Deus poderia fazer.

Em As maiores religiões do mundo, Huston Smith apontou: “Somente duas pessoas surpreenderam tanto seus contemporâneos a ponto de provocarem a pergunta ‘O que é ele?’ em vez de ‘Quem é ele?’. Essas duas pessoas foram Jesus e Buda. As respostas de Jesus e Buda para essa pergunta foram exatamente opostas. Buda disse claramente que ele era um simples mortal, e não um deus, quase que como se estivesse prevendo futuras tentativas de adoração. Jesus, por outro lado, afirmou… ser divino.”

E isso nos leva à questão do que Jesus realmente afirmou sobre si mesmo: Jesus afirmou ser divino?

Jesus afirmou ser Deus?

Então o que convence muitos estudiosos de que Jesus afirmou ser Deus? O autor John Piper explica que Jesus reivindicou poderes que pertenciam exclusivamente a Deus.

“… os amigos e inimigos de Jesus ficavam espantados constantemente com suas palavras e ações. Ao andar pelas estradas, aparentando ser uma pessoa qualquer, ele virava e dizia coisas como “Antes de Abraão nascer, Eu Sou” ou “Quem me vê, vê o Pai”. Ou, com muita calma, depois de ser acusado de blasfêmia, ele dizia: ‘O Filho do homem tem na terra autoridade para perdoar pecados’. Para os mortos ele simplesmente dizia ‘Apareçam’ ou ‘Ergam-se’. E eles obedeciam. Para as tempestades ele dizia ‘Acalmem-se’. E para um pedaço de pão ele dizia ‘Transforme-se em mil refeições’. E tudo acontecia imediatamente”.

Mas o que Jesus realmente queria dizer com tais afirmações? É possível que Jesus tenha sido meramente um profeta como Moisés, Elias ou Daniel? Mesmo uma leitura superficial dos Evangelhos nos mostra que Jesus afirmou ser mais do que um profeta. Nenhum outro profeta fez afirmações desse tipo sobre si mesmo, de fato nenhum outro profeta jamais se colocou no lugar de Deus.

Alguns dizem que Jesus jamais disse explicitamente “Eu sou Deus”. É verdade que ele jamais disse exatamente as palavras “Eu sou Deus”. No entanto, Jesus também nunca disse explicitamente “Eu sou um homem” ou “Eu sou um profeta”. Ainda assim, Jesus foi sem dúvida humano, e seus seguidores o consideravam um profeta como Moisés ou Elias. Assim, não podemos rejeitar o fato de que Jesus era uma divindade somente pelo fato dele não ter dito exatamente essas palavras, assim como não podemos dizer que ele não era um profeta.

De fato, as afirmações de Jesus sobre si mesmo contradizem a noção de que ele era simplesmente um grande homem ou um profeta. Em mais de uma ocasião, Jesus chamou a si mesmo de Filho de Deus. Quando questionado se acreditava na possibilidade de Jesus ter sido o Filho de Deus, o vocalista da banda U2, Bono, respondeu:

“Não, não é improvável para mim. Veja bem, a resposta secular para a história de Cristo é sempre esta: ele era um grande profeta, claramente uma pessoa muito interessante e com muitas coisas a dizer, assim como outros grandes profetas como Elias, Maomé, Buda ou Confúcio. Porém na verdade Cristo não deixava você fazer isso. Ele não o isentava das responsabilidades. Cristo dizia: ‘Não, não estou dizendo que sou um professor, não me chame de professor. Não estou dizendo que sou um profeta. … Estou dizendo que sou a encarnação de Deus’. E as pessoas dizem: Não, não, por favor, seja apenas um profeta. Um profeta nós podemos aceitar.”

Antes de analisarmos as afirmações de Jesus, é importante entendermos que essas afirmações foram feitas no contexto da crença judaica em um único Deus (monoteísmo). Nenhum Judeu fiel acreditaria em mais de um único Deus. E Jesus acreditava no Deus único, orando para seu Pai como “o único Deus verdadeiro”.
Mas na mesma oração, Jesus falou sobre ter sempre existido com seu Pai. E quando Filipe pediu a Jesus para que ele lhe mostrasse o Pai, Jesus disse: “Você não me conhece, Filipe, mesmo depois de eu ter estado com vocês durante tanto tempo? Quem me vê, vê o Pai.” Assim a pergunta é: “Jesus afirmava ser o Deus hebraico que criou o universo?

Jesus afirmou ser o Deus de Abraão e Moisés?

Jesus continuamente fazia referência a si mesmo de formas que confundiam seus ouvintes. Como aponta Piper, Jesus fez uma afirmação audaciosa, “Antes de Abraão nascer, EU SOU.”[11] Ele falou a Marta e a outros ao seu redor: “EU SOU a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá.” Da mesma forma, Jesus fazia afirmações como, “EU SOU a luz do mundo”, “EU SOU o único caminho para Deus” ou “EU SOU a ‘verdade’. Essas e muitas outras de suas afirmações começavam coma as palavras sagradas para Deus, “EU SOU”. O que Jesus quis dizer com tais afirmações e qual é a importância do termo “EU SOU”?

Mais uma vez, precisamos voltar ao contexto. Nas Escrituras Hebraicas, quando Moisés perguntou a Deus Seu nome na sarça ardente, Deus respondeu: “EU SOU”. Ele estava revelando a Moisés que Ele era o único Deus atemporal e que sempre existiu. Incrivelmente, Jesus estava usando essas palavras sagradas para descrever a si mesmo. A questão é: “Por que”?

Desde os tempos de Moisés, nenhum praticante do judaísmo jamais se referiria a si mesmo ou a qualquer outra pessoa usando “EU SOU”. Com resultado, as afirmações de “EU SOU” de Jesus enfurecerem os líderes judaicos. Certa vez, por exemplo, alguns líderes explicaram a Jesus por que estavam tentando matá-lo: “Porque você é um simples homem e se apresenta como Deus”.

O uso do nome de Deus por parte de Jesus deixou os líderes religiosos muito enfurecidos. A questão é que esses estudiosos do Antigo Testamento sabiam exatamente o que ele estava dizendo: ele afirmava ser Deus, o Criador do universo. Somente essa afirmação poderia ter resultado na acusação de blasfêmia. Ao ler o texto, é claro entender que Jesus afirmava ser Deus, não simplesmente por suas palavras, mas também pelas reações a essas palavras.

C.S. Lewis inicialmente considerava Jesus um mito. Porém esse gênio da literatura, que conheci os mitos muito bem, chegou à conclusão de que Jesus tinha de ter sido uma pessoa real. Além disso, conforme Lewis investigava as evidências sobre Jesus, ele se convenceu que Jesus não somente era real, mas também era diferente de qualquer outro homem da história. Lewis escreveu:

“E aí que vem o verdadeiro choque. Entre esses judeus, de repente surge um homem que começa a falar como se Ele fosse Deus. Ele diz perdoar os pecados. Ele diz que Ele sempre existiu. Ele diz que Ele está vindo para julgar o mundo no final dos tempos”.

Para Lewis, as afirmações de Jesus eram simplesmente muito radicais e profundas para terem sido feitas por um simples professor ou líder religioso.

Que tipo de Deus?

Alguns dizem que Jesus afirmava ser apenas uma parte de Deus. Porém a ideia de que todos nós fazemos parte de Deus e de que dentro de nós está a semente da divindade simplesmente não é um sentido possível para as palavras e ações de Jesus. Tais pensamentos são revisionistas e não condizem com seus ensinamentos, suas crenças e com o entendimento de seus ensinamentos por parte de seus discípulos.

Jesus ensinou que ele era Deus do modo que os judeus entendiam Deus e que as Escrituras Hebraicas retratavam Deus, e não do modo que o movimento da Nova Era entendia Deus. Nem Jesus nem seu público conheciam Star Wars, então quando falavam de Deus, eles não estavam falando de forças cósmicas. Trata-se simplesmente de uma má história para redefinir o que Jesus queria dizer com o conceito de Deus.

Lewis explica:

Vamos esclarecer isso. Entre panteístas, como os indianos, qualquer pessoa poderia dizer que é parte de Deus, ou um com Deus… Porém este homem, por ser judeu, não poderia dizer que era esse tipo de Deus. Deus, em seu idioma, significava Estar fora do mundo, aquele que criou o mundo e era infinitamente diferente de qualquer outra coisa. Ao entender isso, você verá que o que esse homem disse, de forma muito simples, foi a coisa mais chocante jamais dita por um homem.

Com certeza existem aqueles que aceitam Jesus como um grande professor, porém ainda recusam chamá-lo de Deus. Como deísta, sabemos que Thomas Jefferson não tinha problemas para aceitar os ensinamentos morais e éticos de Jesus e ao mesmo tempo rejeitar sua divindade. Porém como já dito, se Jesus não era quem afirmava ser, então é preciso analisar outras possibilidades, nenhuma das quais faria dele um grande professor moral. Lewis disse: “Estou tentando impedir que qualquer um diga a coisa mais insensata, que as pessoas dizem frequentemente, sobre Ele: ‘Aceito Jesus como um grande professor moral, porém não aceito as afirmações de que ele era Deus’. É exatamente isso que não podemos dizer”.

Em sua missão em busca da verdade, Lewis sabia que não era possível aceitar as duas identidades de Jesus. Ou Jesus era quem ele afirmava ser, a encarnação de Deus, ou suas afirmações eram falas. Se fossem falsas, Jesus não poderia ter sido um grande professor moral. Ele estaria mentindo de propósito ou teria sido um lunático com um complexo de Deus.

Jesus poderia estar mentindo?

Mesmos os maiores críticos de Jesus raramente o chamaram de mentiroso. Essa classificação não é compatível com os grandes ensinamentos sobre moral e ética de Jesus. Mas se Jesus não era quem afirmava ser, devemos pensar na possibilidade de que ele estava intencionalmente enganando a todos.

Uma das mais conhecidas e influentes obras políticas de todos os tempos foi escrita por Nicolau Maquiavel em 1532. Eu seu clássico, O príncipe, Maquiavel exalta o poder, o sucesso, a imagem e a eficiência acima da lealdade, da fé e da honestidade. De acordo com Maquiavel, não há problemas em mentir quando isso visa um fim político.

Poderia Jesus Cristo ter construído todo seu império com base em uma mentira simplesmente para obter poder, fama ou sucesso? De fato, os inimigos judeus de Jesus constantemente tentavam o expor como uma fraude ou um mentiroso. Eles o bombardeavam de perguntas, tentando fazer com que ele cometesse erros ou se contradissesse. Ainda assim, as respostas de Jesus eram de uma incrível consistência.

Assim, a questão que temos que fazer é: o que poderia motivar Jesus a tornar toda sua vida uma mentira? Ele ensinava que Deus não aceitava mentiras e hipocrisia, assim ele não poderia estar fazendo isso para agradar ao seu Pai. Ele certamente não mentiu em benefício de seus seguidores, uma vez todos, com exceção de um, foram martirizados em vez de renunciar seu Senhor (consulte “Os apóstolos acreditavam que Jesus era Deus?”  Assim, nos restam apenas duas possíveis explicações, ambas as quais são problemáticas.

Benefício

Muitas pessoas mentiram em prol de ganhos pessoais. De fato, a motivação da maioria das mentiras é o benefício que as pessoas veem nelas. O que Jesus poderia querer ganhar ao mentir sobre sua identidade? A resposta mais óbvia seria o poder. Se as pessoas acreditassem que ele era Deus, ele teria um poder imenso (é por isso que muitos líderes antigos, como os imperadores romanos, afirmavam ser de origem divina).

O problema dessa explicação é que Jesus evitava qualquer tentativa de ser colocado no poder, em vez de castigar aqueles que abusam de tal poder e vivem suas vidas em busca dele. Além disso, ele estendia suas mãos para os rejeitados (prostitutas e leprosos), aqueles sem poder, criando uma rede de pessoas cuja influência era menor do que zero. De uma maneira que só pode ser descrita como bizarra, tudo aquilo que Jesus fez e disse ia em direção complemente oposta ao poder.

Se a motivação de Jesus era o poder, ele aparentemente teria evitado a cruz a todo custo. Ainda assim, em diversas ocasiões, ele disse a seus discípulos que a cruz era seu destino e sua missão. Como morrer em uma cruz romana poderia conceder poder a alguém?

A morte, obviamente, trás a devida atenção a qualquer coisa. E enquanto muitos mártires morreram em prol das causas que acreditavam, poucos estiverem dispostos a morrer por mentiras conhecidas. Com certeza todas as esperanças de ganhos pessoais de Jesus teriam acabado na cruz. Ainda assim, até seu último suspiro, ele não abriu mão de afirmar que era o único Filho de Deus. O estudioso do Novo Testamente, J. I. Packer, aponta que este título expressa a divindade pessoal de Jesus.

 legado

Então se Jesus não mentia em benefício próprio, talvez suas afirmações radicais fossem falsas a fim de deixar um legado. Porém a possibilidade de ser espancado e pregado em uma cruz teria rapidamente acabado com o entusiasmo da grande maioria das pessoas.

Aqui está outro fato assombroso. Se Jesus tivesse simplesmente rejeitado a afirmação de ser Filho de Deus, ele jamais teria sido condenado. Foi sua afirmação de ser Deus e sua relutância a rejeitá-la que fizeram com que ele fosse crucificado.

Se aumentar sua credibilidade e reputação histórica foi o que motivou Jesus a mentir, é preciso explicar como um filho de carpinteiro, proveniente de um pobre vilarejo da Judéia, pode ter previsto os eventos futuros que tornariam seu nome tão conhecido e importante no mundo todo. Como ele poderia saber que sua mensagem sobreviveria? Os discípulos de Jesus tinham fugido e Pedro o negou, o que não é exatamente a melhor ideia para deixar um legado religioso.

Os historicistas acreditam que Jesus mentiu? Estudiosos analisaram a vida e as palavras de Jesus para descobrir se há qualquer evidência de falhas em sua personalidade moral. De fato, mesmo os maiores céticos ficam espantados com a pureza ética e moral de Jesus.

De acordo com o historicista Philip Schaff, não há evidências, tanto na história da igreja quanto na história secular, de que Jesus tenha mentido sobre qualquer coisa. Schaff argumentou: “Como, em nome da lógica, senso comum e experiência, um homem enganador, egoísta e depravado poderia ter inventado e mantido de forma consistente, do início ao fim, a personalidade mais pura e nobre da história, com o mais perfeito ar de verdade e realidade?”

Aceitar a possibilidade de que Jesus era um mentiroso iria em direção oposta a tudo aquilo em prol de que Jesus ensinou, viveu e morreu. Para a maioria dos estudiosos, essa opção simplesmente não faz sentido. Ainda assim, para negar as afirmações de Jesus, é preciso uma explicação. E se as afirmações de Jesus não são verdadeiras, e ele não estava mentindo, a única opção restante é de que ele estava enganando a si mesmo.

Jesus poderia estar enganando a si mesmo?

Albert Schweitzer, ganhador do Prêmio Nobel em 1952 por seus trabalhos humanitários, tinha suas próprias ideias sobre Jesus. Schweitzer chegou à conclusão de que a insanidade era a base das afirmações de Jesus de ser Deus. Em outras palavras, Jesus estava errado em suas afirmações, porém ele não mentiu intencionalmente. De acordo a teoria de Schweitzer, Jesus estava iludido de forma a acreditar que ele era o Messias.

Lewis avaliou cuidadosamente essa possibilidade. Ele deduziu que se as afirmações de Jesus não fossem verdadeiras, então ele era louco. Lewis argumenta que alguém que afirmou ser Deus não seria um grande professor moral. “Ou ele seria um lunático do mesmo nível de uma pessoa que diz ser um ovo cozido ou seria o Diabo do Inferno”.

A maioria das pessoas que estudou a vida e as palavras de Jesus o reconhece como uma pessoa extremamente racional. Embora sua vida tenha sido permeada de imoralidade e ceticismo pessoal, o renomado filósofo francês Jean-Jacques Rousseau (1712–78) reconheceu a personalidade elevada e a presença de espírito de Jesus, declarando: “Quando Platão descreveu seu homem justo imaginário… ele descrever exatamente a personalidade de Cristo. … Se a vida e a morte de Sócrates são as de um filósofo, a vida e a morte de Jesus Cristo são as de um Deus”.

Bono conclui que “louco” é a última coisa que alguém pode pensar de Jesus.
“Assim o que lhe resta é que Cristo era quem Ele dizia ser ou era totalmente louco. E quando digo louco, digo louco como Charles Manson… Eu não estou brincando. A ideia de que toda a história da civilização em mais da metade do planeta foi completamente alterada por um lunático, para mim isso não pode ser verdade…”

Então, Jesus era um mentiroso ou um lunático, ou era o Filho de Deus? Será que Jefferson estava certo ao classificar Jesus como “somente um professor moral”, negando sua divindade? É interessante que o público de Jesus, tanto crentes como inimigos, nunca o consideraram como um simples professor moral. Jesus causou três reações principais nas pessoas com que teve contato: ódio, terror ou adoração.
As afirmações de Jesus Cristo nos forçam a escolher. Como disse Lewis, nós não podemos categorizar Jesus simplesmente como um grande líder religioso ou um grande professor moral. O ex-cético nos desafia a nos decidir a respeito de Jesus, dizendo:

“Você precisa se decidir. Ou esse homem era, e é, o Filho de Deus, ou é um louco ao algo ainda pior. Você pode calá-lo por Ele ser um louco, você pode cuspir Nele e matá-lo como um demônio ou ajoelhar-se perante Ele e chamá-lo de Senhor e Deus. Mas não vamos considerar besteiras arrogantes dizendo que Ele era um grande professor moral. Ele não nos deu essa possibilidade. Não era esse seu objetivo”.
Em Cristianismo Puro e Simples, Lewis explora diversas possibilidades a respeito da identidade de Jesus, concluindo que ele é exatamente quem ele afirmava ser. Sua análise cuidadosa da vida e das palavras de Jesus levou esse grande gênio da literatura a renunciar seu o ateísmo e se tornar um Cristão comprometido.
A grande questão da história da humanidade é “quem é o verdadeiro Jesus Cristo”? Bono, Lewis e muitos outros chegaram à conclusão de que Deus visitou a terra em forma humana. Mas se isso é verdade, nos esperaríamos que ele estivesse vivo atualmente. E é exatamente isso seus seguidores acreditam.
Jesus voltou mesmo dos mortos?

As testemunhas de Jesus Cristo realmente falaram e agiram como se acreditassem que ele fisicamente se ergueu dentre os mortos após sua crucificação. Se eles estivessem errados, o cristianismo teria se baseado em uma mentira. Mas se estivessem certos, tal milagre confirmaria tudo o que Jesus disse sobre Deus, sobre si mesmo e sobre nós.

Devemos então aceitar a ressurreição de Jesus Cristo somente pela fé ou existe uma evidência histórica sólida? Muitos céticos começaram investigações sobre os registros históricos para provar que os registros da ressurreição são falsos. O que eles descobriram?

Jesus disse o que acontece após a morte?

Se Jesus realmente voltou dos mortos, ele deve saber o que está do outro lado. O que Jesus disse sobre o significado da vida e sobre nosso futuro? Existem vários caminhos para Deus ou Jesus afirmou ser o único?
Jesus pode trazer significado para a vida?

Jesus pode responder as grandes questões da vida: “Quem sou eu?” “Por que estou aqui?” E, “Para onde estou indo?” Jesus fez declarações sobre a vida e o nosso propósito aqui na Terra que precisam ser analisadas antes de o ignorarmos como indiferente ou impotente.

Visitem o site e vejam a resposta para essas questões, mas em breve eu colocarei os textos aqui no blog.


sábado, 30 de março de 2013

O Batismo em águas

Marcos 16.15-16
E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.


Para constituir o seu povo na Terra, o Senhor Jesus estabeleceu a Igreja, o seu corpo místico (Ef 1.22,23). A Igreja do Senhor Jesus é composta de pessoas que se arrependeram de seus pecados e, pela fé, aceitaram a Jesus como seu único e suficiente Salvador. Entretanto, o sinal de ingresso e identificação do novo crente na igreja local é a sua obediência às ordenanças de Jesus à igreja: o batismo em águas e a Santa Ceia.


O QUE É BATISMO


1. Sentido literal. Na língua original do Novo Testamento, o grego, a palavra batismo (baptizō) significa “imergir”, “mergulhar”. Vários textos do Novo Testamento mostram que o batismo era efetuado em águas abundantes de rios, lagos ou mares, ou algum outro local com água suficiente para imergir a pessoa que desejasse ser batizada. Jesus, quando dirigiu-se a João Batista para ser batizado, foi conduzido pelo profeta para dentro do rio Jordão (Mt 3.13-17; Mc 1.9-11; Lc 3.21,22; Jo 1.32-34). Nos Atos dos Apóstolos, que contém a história inicial da igreja, o mesmo procedimento do batismo por imersão é registrado em diversas passagens: At 2.41; At 8.36-39; 9.18.
2. O sentido litúrgico. O Novo Testamento estabelece apenas duas ordenanças que, embora não salvem, testemunham da graciosa salvação mediante a fé em Cristo Jesus. Essas ordenanças são também símbolos que expressam a nossa fé e comunhão com Cristo, a saber: o batismo em águas por imersão e a Santa Ceia. Essas duas instituições são chamadas pela igreja de ordenanças, porque foram ordenadas por Jesus (Mt 28.19; 26.26-28; Mc 16.16). Os discípulos cumpriram a ordem do Senhor Jesus, batizando os novos crentes, conforme o mandamento de Cristo (Mc 16.20; At 2.41; 8.12,13,36-39; 10.47).


II. A IMPORTÂNCIA DO BATISMO POR IMERSÃO


O batismo cristão não salva, não lava pecados e não complementa a salvação. Somente a obra expiatória de Cristo consumada no Calvário salva e purifica o pecador de seus pecados (Hb 2.17; Ef 1.7; 1 Co 15.3). No entanto, o batismo em água por imersão é um testemunho público da nova vida em Cristo assumida pelo batizando.
1. A forma do batismo. Ao tratar do batismo, a Bíblia é incisiva ao demonstrar que o convertido deve ser imerso na água (At 8.36) como um sinal físico e visível de sua fé. Portanto, o batismo além de requerer muita água (Jo 3.23), também condiciona que, tanto o que batiza, o oficiante, quanto o batizando, o candidato, desçam à água (At 8.38). A linguagem bíblica empregada na simbologia do batismo em Romanos 6.4 e Colossenses 2.12 implica imersão total.
2. A autoridade para batizar e a fórmula do batismo. Muitos não percebem estes dois fatos da doutrina do batismo e trabalham de forma errada.
a) Autoridade. A ordem divina para batizar, bem como a fórmula do batismo, temo-las a partir de Mateus 28.19: “Batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”. O “nome”, de acordo com a cultura hebraica, está relacionado com “autoridade concedida”, como ocorre até hoje no dia-a-dia. “Em nome” fala-nos do direito concedido por Jesus aos seus ministros para efetuarem o batismo de acordo com a ordenança divina. Os textos de At 2.38; 8.16; 10.48 e 19.5 enfatizam a autoridade para batizar “em nome de Jesus”.
b) A fórmula. Ainda em Mateus 28.19, encontramos a fórmula do batismo na expressão: “do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”, pois a salvação procede do Pai que a planejou; do Filho, que a consumou; e do Espírito Santo que tanto efetuou a encarnação do Filho, como também aplica a salvação ao homem. A fórmula tríplice do batismo é uma maneira de ressaltar a Santíssima Trindade: O Pai, o Filho e o Espírito Santo. No entanto, os unitaristas deturpam e negam a doutrina da Trindade de Deus. As Escrituras, porém, ensinam que Deus é uno e ao mesmo tempo triúno, isto é, Deus o Pai, Deus o Filho, e Deus o Espírito Santo.


III. AÇÃO INTEGRADORA DO BATISMO NA VIDA DA IGREJA


1. A prática do batismo no início da igreja. O dia de Pentecostes, com o derramamento inicial do Espírito Santo na vida dos discípulos de Jesus, assinalou também o nascimento da Igreja depois da pregação de Pedro, quando, naquele mesmo dia, foram batizadas quase três mil pessoas que se agregaram a nova igreja (At 2.37-41). No entanto, o batismo em águas não é pré-requisito para receber o batismo com o Espírito Santo. Na casa de Cornélio, toda a sua família foi cheia do Espírito e falou em outras línguas e, a seguir, foi batizada em água (At 10.44-48). Naturalmente, uma pessoa que aceita a Cristo como seu Salvador e Senhor não deve ficar alheia à vida da igreja e ao batismo em água. Este, além de ser uma ordenança, objetiva integrar o crente ao Corpo de Cristo (At 2.41).
2. As realidades espirituais figuradas no batismo. O batismo em água é uma identificação pública do crente com Cristo, o seu Salvador, em que:
a) A descida do candidato às águas fala da nossa morte com Cristo;
b) A imersão nas águas está relacionada com o nosso sepultamento com Cristo;
c) O levantamento das águas representa a nossa ressurreição com Cristo em novidade de vida (Rm 6.3,4).


Portanto o batismo em água é a porta de entrada para agregar-se à igreja visível, terrena e local. Portanto, é indispensável que todo convertido a Cristo seja assim batizado e integrado à vida da igreja cristã local. O batismo não salva, no entanto, todos os que creem em Jesus para sua salvação pessoal desejam descer às águas batismais em cumprimento ao mandato de Jesus (Mc 16.16).

Para meditação

Atos 2.38-42
E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.
Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar.
De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e, naquele dia, agregaram-se quase três mil almas.
E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Como vai sua liderança?



Um líder individual importa, mas a liderança de uma organização é a mais importante ao longo do tempo”, afirma David Ulrich, professor da University of Michigan e expert em liderança e Recursos Humanos. Segundo sua definição, o termo “liderança” diz respeito à capacidade da organização de formar futuros líderes. Estes, por sua vez, são indivíduos que têm características únicas para guiarem o comportamento de outros.

Ulrich afirma que p
ara que se cumpra qualquer estratégia, os indivíduos têm de ser mais produtivos, as organizações têm de ter as competências certas e a liderança precisa ser amplamente compartilhada por meio da organização. E para os evangélicos a estratégia deve girar em torno de Mc16.15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Mas não são todas as pessoas que tem esta chamada, e somente levar a Palavra não basta, é preciso mostrar, para quem entra na primeira vez na igreja, um ambiente diferente, onde vejam o amor de Deus, e para isso é preciso outras competências, como capacidade de relacionamento interpessoal, capacidade de relacionamento intrapessoal, inteligência emocional dos que ocupam posição de liderança tem que estar sempre em desenvolvimento, e outros.

Aqui cabe u
ma da pergunta: Em que nossos líderes precisam ser bons para que esta estratégia aconteça? Tal pergunta, bem como outras ligadas a talentos e à organização, levará aos objetivos do líder, a partir dos quais suas práticas são definidas.
360 graus é pouco
Ulrich recomenda definir o que é eficácia da liderança a partir da perspectiva do cliente (liderados), isto é, “de fora para dentro”. Qual e expectativa que seus liderados tem de você? Qual a imagem que você construiu e está construindo? Se você líder, tivesse a capacidade de materializar todo pensamento, atitude, ação, enfim, tudo o que faz num dia, o que seria materializado? Seria materializado exemplo a ser seguido? Seria materializado a verdadeira imagem que gostaria que fosse transmitida?

Esse é o ponto de partida para a identificação dos comportamentos da liderança que sejam condizentes com a entrega dessas promessas e tornarão a liderança mais sustentável e eficaz. Identificados os comportamentos de liderança, é preciso investir nela, ou seja, formar líderes.

Segundo o especialista, 50% do tempo da formação de um líder devem ser destinados  ao trabalho em si, o que inclui a interação com as pessoas de referência em cada papel, e 30% do tempo devem ser de treinamento formal, preferencialmente aquele feito para o negócio específico.

Os 20% restantes são pura experiência de vida. Muitos de nós aprendemos com as experiências fora do trabalho, em família, ambientes sociais, trabalhos voluntários, leituras e viagens. Quando somos encorajados a avaliar o conhecimento que vem daí, os líderes ampliam seu repertório, diz o Ulrich em seu artigo.

Você líder, vê em seus colaboradores a mesma atitude que a sua? A visão deles, sãos as mesmas? Cabe a você, líder, ser proativo e deixar claro como é seu estilo de trabalho, como quer que eles ajam em determinada situação, cabe a você fazer com que sintam seguros em trabalhar em coletividade e com os mesmos objetivos e forma de trabalho que os seus.
Portanto os caminhos para a conquista da liderança em profundidade requer a ação efetiva no sentido de entregar valor aos seus colaboradores.

Adaptado do artigo:
Are we there yet?
David Ulrich
Professor da University of Michigan
Expert em liderança e Recursos Humanos
Fonte:
http://strategyfocusedhr.blogspot.com.br/2010/10/are-we-there-yet-dave-ulrich-insights.html

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Transformado pela Graça


Pv 10.11 A boca do justo é manancial de vida, porém a boca dos ímpios esconde a violência.

Muitos de nós não prestamos atenção na nossa boca. Muitos de nós, por falta de vigiar, acaba errando, falando coisas que não se deve, falando da forma que não se deve. Faça uma reflexão, quando alguém vai lhe contar “um babado”, qual sua reação?

Nossa boca tem que ser um manancial de vida, e que vida é essa? É a vida que etá em Jo 14.6 Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao pai, senão por mim. Temos o dever de falar dessa vida, da verdadeira vida.

Quando vamos plantar alguma coisa, nunca jogamos a semente em terra seca e dura, primeiro preparamos a terra, depois jogamos a semente, se ela vai crescer e dar frutos não está nas nossas mãos, mas o nosso dever é de ter o trabalho de preparar a terra. Assim é a Palavra de Deus, muitas pessoas estão passando por dificuldades, lutas, estão no fundo do posso, são terra dura, e se jogar a semente na terra dura nada resolve, é perder a semente. E muitas vezes preparar a terra é emprestar um ombro, é mostrar que por mais fundo que seja o túnel, sempre tem uma luz no final. É nosso dever ser o guia que levará os que estão perdidos em direção da luz, da verdadeira luz.


Mc 16.17 E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome expulsarão dos demônios; falarão novas línguas. Muitos procuram os sinais, buscam os sinais. Estão errados! Demos ser manancial de vida, devemos é plantar a semente e os sinais serão consequência. Os sinais e maravilha acompanharão aquele que creem, e não os sinais e maravilhas serão manifestado para crerem. Quem crê obedece, quem crê procura conhecer a vontade de Deus, e a sua vontade é que nossa boca seja manancial de vida!

E quando começamos e nos esforçar para que isso seja realidade na nossa vida, é porque fomos transformados pela Graça de Deus. É porque conhecemos a Deus. É porque entendemos o real significado do que está escrito em Jo 8.32 E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. Somos livres! Livres para escolher, e escolhemos servir a Deus.

Já foi transformado pela graça? Ajude outros a serem também!


Para reflexão:


Rm 15.13 E o Deus da esperança vos encha de todo o gozo e paz no vosso crer, para que sejais ricos de esperança no poder do Espírito Santo.

sábado, 13 de outubro de 2012

Qual o problema hoje?

Hoje nós percebemos a existência do “Deus kairós” manifestado no “deus kronos” que é o que, como seres humanos limitados, percebemos, mensuramos, sentimos. Perceber a grandiosidade de Deus, com as nossas limitações e com o sentimento de querer mensurar tudo é difícil, assim temos a certeza da sua existância pela nossa fé. 

Para mim, o grande problema hoje, é exatamente  esse! Como  transcender esse nosso jeito humano de ser? Como fazer um ateu crer? A definição “Deus vivo” para muitos é sem sentido. Como fazer com que essas pessoas percebem o kairós, quando o que entendem e aceitam como verdade é somente o kronos. E não é de hoje esse problema, posso citar, como exemplo uma passagem: 
Jo 6.26-29
26 Jesus respondeu-lhes, e disse: Na verdade, na verdade vos digo que me buscais, não pelos sinais que vistes, mas porque comestes do pão e vos saciastes.
27 Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; porque a este o Pai, Deus, o selou. 
28 Disseram-lhe, pois: Que faremos para executarmos as obras de Deus? 
29 Jesus respondeu, e disse-lhes: A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que ele enviou. 

Estes homens em vez de perceberem no milagre um sinal da divindade de Cristo, encararam-no simplesmente como uma maneira de receberem alimentos para seu corpo físico. Souberam ver os pães no sinal, e não o sinal nos pães. Jesus percebeu que as suas aspirações sem espiritualidade, comparáveis às atitudes daqueles que desejam o milagre da cura divina sem almejarem a salvação da alma.

E quando uma pessoa vai à presença de Cristo é para pedir, é porque já tentou de tudo e falhou, e como não tem nada mais a fazer, vai à igreja. Jesus virou amuleto, Jesus virou servo, pessoas procuram a Cristo dando-lhe ordem para cura, para solução dos seus problemas e se isso não ocorre no tempo que ela determinou, saem da igreja; afinal Deus não atendeu ao seu pedido.

Geralmente pensamos em mudança de fora para dentro e não de dentro para fora, ou seja, pedimos a Deus uma graça como prova de sua existência, e tendo prova disso pedimos mudança, e mesmo conhecendo a necessidade de mudança interna, geralmente pensamos que Deus faz para mostrar sua existência e assim Ele nos converterá. Muitas vezes nem convertemos, falamos, se Deus me quer na igreja Ele me mudará. Se eu fumo, por exemplo, penso que Deus me libertará e assim, tendo prova da sua existência e poder, me converto. E não entendem o que a bíblia diz que os sinais e maravilhas acompanham aqueles que creem. 

E a prova que a natureza do ser humano é quantificar tudo, veja, por exemplo, teoria do caos, coincidência, acaso, são maneira de poder explicar algo que não entendem e que não querem ver Deus nessas situações onde a lógica humana não explica.

Na sua opinião qual o problema de levar a Palavra de Deus nos dias de hoje? A psicologia hoje explica que o ser humano tem medo do desconhecido, e é por isso a necessidade de mensuração humana, crer em Deus e não vê-lo para muitos dá medo, mesmo que essas pessoas não admitam ou não percebem isso, até que ponto isso é um problema para a igreja?

Dê sua opinião.

domingo, 16 de setembro de 2012

Provação


Gn 22.10  E estendeu Abraão a sua mão, e tomou o cutelo para imolar o seu filho.
Ex 14.16 E tu, levanta a tua vara, e estende a tua mão sobre o mar, e fende-o, para que os filhos de Israel passem pelo meio do mar em seco.
Jz 6.17  E ele disse: Se agora tenho achado graça aos teus olhos, dá-me um sinal de que és tu que falas comigo.

Abraão, depois de velho teve o seu filho Isaque, e Deus falou para ele matar o próprio filho. Deus queria saber se o amor de Abraão por Deus era maior do que seu amor por outras coisas ou pessoas. O que Deus queria era testar a dedicação, a fé de Abraão. Deus condena o sacrifício humano (Lv 20.1-5).

Moisés também teve sua fé testada, mas de uma forma diferente de Abraão, para o mar se abrir ele tinha que levantar a sua vara e estender a sua mão sobre o mar. Não era Moisés que tinha o poder de abrir o mar, não é a palavra de Moisés que tinha esse poder. O poder é de Deus, que se manifesta pela nossa fé. Deus queria saber o tamanho da fé de Moisés. Era como se ele dissesse, você crê que se você fazer algo tão simples e fácil, e ordenar para o mar, ele te obedecerá?

Gideão, quando viu o anjo do Senhor pediu uma confirmação. Era  como se ele dissesse para Deus, eu creio e tenho coragem de atender ao seu chamado, mas preciso saber se é Deus o inimigo. Aqui Deus nos ensina que devemos ter cuidado, porque levantarão falsos mestre e falso profetas e farão sinais e maravilhas para enganar, se possível,  até mesmo os escolhidos. Deus se agradou da coragem de Gideão, coragem sim,  a bíblia ensina que o mundo jaz no maligno, e o mundo virá contra qualquer um que queira andar no caminho correto e esse caminho é Deus. Você tem coragem de encarar o mundo? Deus é contigo, Deus disse, eu o Senhor teu Deu te tomo pela tua mão direita e te ajudo.
Todas essas pessoas supra citadas foram vencedoras, Deus esteve com todos eles. Mas o fato de todos estarem com Deus não os livraram da aflição, do sofrimento.  Mas Deus estava com todos e em todos os momentos, e tiveram vitória porque creram e tiveram atitude.

Deus está com você, Deus já te tomou pela tu mão direita, agora é a sua vez, sua parte, ter que ter atitude, isto é fé. A fé é um ato de um único momento, como uma atitude contínua para uma vida inteira, que precisa crescer e se fortalecer. A nossa confiança e obediência transformam-se numa intensa dedicação pessoal e amorosa ao Senhor Jesus Cristo.